sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vai encarar?

Você está mesmo disposto a encarar? Falo 3 palavrões a cada 5 minutos, acordo com mau hálito e quando me acordam fico mau humorada. De noite na cama eu chuto, derrubo as cobertas no chão, não consigo dormir na mesma cama com alguém, pelo menos não junto abraçados como toda garota sonha, me sinto sufocada, e fico trocando de posições pelo menos uma vez a cada cinco minutos. Assisto desenhos, não sou nem um pouco fofinha, meiga ou diabo a quatro. Mecho no meu cabelo compulsivamente e quando estou com vergonha fico mais vermelha do que tomate. Fico triste sem motivos, e do nada. Não sou do tipo que sai distribuindo sorrisos, nem sou falsa a ponto de falar as coisas pelas costas dos outros. Fico de pijama 24 horas se for possível e se me deixassem dormiria mais que a cama, sim eu durmo bastante, amo dormir e mesmo assim acordo com sono. Sem contar que quanto estou de TPM, fico com espinhas, me irrito facilmente, brigo por tudo, sinto ciúmes ao quadrado e qualquer coisa é motivo de discussão, mas nada que um eu te amo não resolva sabe? Também falo muita coisa sem pensar, isso acho que você já percebeu. Tenho muito, mas muito ciúmes de quem amo e sou insegura em relação a tudo. Erro bastante, e odeio pedir desculpas. Faço coisas estranhas e tenho manias estranhas. Agora me diz, tem certeza que vai encarar?

    -Toda Sorte.


    Mulher perfeita?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Look do dia

Beijos, xoxo.

Um dia...



..Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ... 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... 
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... 
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." 
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... 
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 
Enfim... 
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos 
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... 
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas 
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.


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Definitivo?


Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter 
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que 
gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um 
amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez 
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do 
sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional...

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Dentro de mim


...Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a cada dele, e é.
trata-se de um cavalo preto e lustoso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou antes em ninguém
nem jamais lhe puseram rédeas nem sela -
apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo:
come às vezes na minha mão. 
Seu focinho é úmido e fresco.
eu beijo o seu focinho.
quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito.
a menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo salvagem e suave.
aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome.
ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai.
se ele fareja e sente um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e ai.
aviso tambem que nao se deve temer seu relinchar:
a gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera,
a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez


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Guia de make: Pinceis que deixam sua maquiagem com ar de profissional

Com bons pincéis, é possível deixar até o mais básico dos makes com pinta de profissional.

>> Pincel para Blush Duda Molinos, R$ 235 (o kit com dez) 
O formato chanfrado deixa as maçãs do rosto mais marcadas

>> Pincel para Blush 
Prada, R$11
Pincel feito de pelos de cabra, bem macio

>> Pincel para Blush 
Avon, R$ 17 
Tem cerdas naturais e cabo anatômico 

>> Brush #187, 
M.A.C, R$ 203 
Feito de pelos de cabra e fibras ópticas, garante a produtos em  maior aderência 

>> Pincel para  Una, 
Natura, R$ 45
Tem cerdas longas e arredondadas que cobrem áreas maiores do rosto 

>> Pincel 9741, 
Kryolan, R$ 85 
Em formato de vassourinha, serve para retirar resquícios
 de maquiagem


>> Pincel para Delinear Sombra e Boca O Boticário, R$ 13,90 
Ideal para aplicar produtos de textura cremosa 

>> Large Concealer Brush, 
Nyx, R$ 35
Para aplicar produtos à base de emolientes, como corretivo 

>> Pincel Chanfrado 
ProArt, R$ 9,50
Corrige falhas nas sobrancelhas e ajuda a esfumar os cílios inferiores

>> Eyeliner Brush, 
Revlon, R$ 34
Aplicado na sombra líquida, faz as vezes de delineador 

>> Pincel Retrátil para Lábios 
Contém 1g, R$ 15 
Suas cerdas, mais grossas, ajudam a espalhar o batom

>> Foundation Brush, 
Clinique, R$ 120
Suas cerdas de pontas achatadas são antibacterianas e previnem falhas na aplicação da base


>> Pincel para Base em Pó Mineral Mary Kay, R$ 22 
Deposita a base mineral sem deixar que se acumule nos cantinhos

>> Foundation Brush, Profi Brushes 
Artdeco, R$ 89 
Ideal para base líquida 

>> Pincel Kabuki, 
Manoella, R$ 35 
Não deixa o blush mineral se acumular nas linhas de expressão


Via: @glossonline

O primeiro beijo


Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
- Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? Ele foi simples:

- Sim, já beijei antes uma mulher.

- Quem era ela? perguntou com dor.

Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.

O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir - era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.

E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, rir, gritar, pensar, sentir, puxa vida! como deixava a garganta seca.

E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca ardente engulia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, e não tirava a sede. Uma sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.

A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.

E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, enquanto sua sede era de anos.

Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.

O instinto animal dentro dele não errara: na curva inesperada da estrada, entre arbustos estava... o chafariz de onde brotava num filete a água sonhada. O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.

De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. Era a vida voltando, e com esta encharcou todo o seu interior arenoso até se saciar. Agora podia abrir os olhos.

Abriu-os e viu bem junto de sua cara dois olhos de estátua fitando-o e viu que era a estátua de uma mulher e que era da boca da mulher que saía a água. Lembrou-se de que realmente ao primeiro gole sentira nos lábios um contato gélido, mais frio do que a água.

E soube então que havia colado sua boca na boca da estátua da mulher de pedra. A vida havia jorrado dessa boca, de uma boca para outra.

Intuitivamente, confuso na sua inocência, sentia intrigado: mas não é de uma mulher que sai o líquido vivificador, o líquido germinador da vida... Olhou a estátua nua.

Ele a havia beijado.

Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva. Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido.

Estava de pé, docemente agressivo, sozinho no meio dos outros, de coração batendo fundo, espaçado, sentindo o mundo se transformar. A vida era inteiramente nova, era outra, descoberta com sobressalto. Perplexo, num equilíbrio frágil.

Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele...

Ele se tornara homem.

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